A mulher tem um papel fundamental frente ao homem com dificuldades. Atualmente quase 40% dos homens que procuram tratamento para disfunção sexual, tem apoio e solicitação da parceira. Quando o homem tem problemas nessa área são inevitáveis as repercussões na vida afetiva e sexual da mulher, que com o tempo, se mostra indisposta para o sexo ou com dificuldade de atingir o prazer, algo às vezes que jamais havia acontecido. Os problemas sexuais, quando não resolvidos são fontes de frustrações na vida a dois e motivo de separações.        


 A falta de uma boa conversa, o isolamento, a vergonha de falar dos problemas sexuais, se constituem nas maiores barreiras que levam a frustração e a infelicidade na vida a dois.

Conversar francamente ainda é o melhor remédio, apesar de não ser encontrado em nenhuma farmácia.

O apoio e a solidariedade estimulam e encoraja o casal a superar suas dificuldades em todos os setores da vida, inclusive o sexual.


A ansiedade é o grande veneno para o bem estar psicológico. Atrapalha o equilíbrio emocional e interfere na qualidade de vida. Até os 45 anos de idade, a ansiedade, o temor do insucesso ou fracasso sexual é o elemento chave, responsável pelas falhas de ereção. O mais importante é o homem ou o casal identificar a fonte dessa ansiedade. Os fatores estressantes podem estar relacionados aos conflitos pessoais, conjugais, ou ainda fatores sociais, como desemprego, problemas de ordem profissional e ainda as doenças que funcionam como fatores estressantes crônicos, como o alcoolismo , doenças cardiovasculares, diabetes e câncer de próstata, que incidem a partir dos 45 anos de idade.


O diabético com níveis sempre elevados de glicemia vai, simultaneamente com o avanço da doença, perdendo a capacidade erétil e tornando-se impotente devido a alterações produzidas nos nervos e vasos do pênis. O diabetes quando não bem tratado é responsável por lesões quase sempre irreversíveis de vasos e nervos. Quando associado a fatores de risco com o fumo, alta de colesterol, falta de atividade física, doenças do coração e hipertensão tem potencial de complicações muito maior e a sexualidade fica quase sempre comprometida em curto espaço de tempo.


A sexualidade é algo que nos pertence desde o nascimento e torna-se a cada dia parte inseparável de nossas vidas. Mantenha-se ativo sexualmente.  A atividade sexual prazerosa e frequente é um fator conhecido há séculos para prolongar a vida e melhorar a qualidade de vida.


Estudos confirmam que homens que fumam têm 40% a mais de risco de desenvolver disfunção erétil que um não fumante. Quanto maior o número de cigarros consumidos, maior a chance de o fumante ter problemas na performance sexual. 


A medicina sexual é um ramo da medicina com atenção a sexualidade humana e suas desordens. A medicina sexual se preocupa com a qualidade da saúde sexual através da prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação de condições ou doenças que envolvam a função sexual, experiências e comportamento sexual da (o) parceira, identidade sexual, trauma sexual e suas consequências. A medicina sexual leva em conta as dimensões individuais e do casal por meio de conhecimento e aplicação de métodos médicos, psicológicos e ciência social. Reconhece que muitas condições e desordens podem ser causadas por outra condição médica e/ou seu próprio tratamento.


A mulher tem papel fundamental para reverter esse quadro. Neste ponto é necessário incentivar o parceiro a procurar um profissional que também esteja preparado para atendê-lo e principalmente escutá-lo. Muitas vezes, só  desabafar com o profissional que tem sensibilidade para entender a situação e sobretudo lhe dar uma segurança de que esta situação é perfeitamente reversível, seu desempenho já começa a melhorar.


Oito em cada dez brasileiros (homens e mulheres) que apresentam problemas de ordem sexual referem que suas aflições afetam o trabalho, o convívio com os filhos, as relações sociais e o lazer. Sem contar logicamente o desgaste do relacionamento do casal.

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